Autor da Carta de Tiago

O autor da carta de Tiago apresenta-se como Tiago (1.1), sendo provavelmente o irmão de Jesus e líder do concílio de Jerusalém Atos dos Apóstolos 15. Quatro homens do novo testamento têm esse nome. O autor dessa carta não pode ter sido o apóstolo Tiago, que morreu cedo demais (44 d.C.) para tê-la escrito.

Os outros dois homens com o nome de Tiago não tinham nem a estatura nem a influência que o autor dessa carta tinha. O autor apresenta-se como Tiago (1.1), sendo provavelmente o irmão de Jesus e líder do concílio de Jerusalém (At 15). Quatro homens do NT têm esse nome.

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O autor dessa carta não pode ter sido o apóstolo Tiago, que morreu cedo demais (44 d.C.) para tê-la escrito. Os outros dois homens com o nome de Tiago não tinham nem a estatura nem a influência que o autor dessa carta tinha.

  • Foi um dos poucos a quem Cristo apareceu após a ressurreição (Primeira carta de Corintios 15.7).
  • 2. Paulo o chamou “coluna” da igreja (Gálatas 2.9).
    3. Paulo, na primeira visita a Jerusalém após converter-se, encontrou-se com Tiago (Gálatas 1.19).
    4. Paulo fez o mesmo na última visita (Atos dos Apóstolos 21.18).
    5. Quando Pedro foi solto da prisão, mandou os amigos avisarem Tiago (Atos dos Apóstolos 12.17).
    6. Tiago foi líder importante no concílio de Jerusalém (Atos dos Apóstolos 15.13).
    7. Judas pôde identificar-se simplesmente como “irmão de Tiago” (Judas 1), uma vez que Tiago era tão conhecido.

Foi martirizado c. 62 d.C.

Data da Carta de Tiago

Alguns atribuem à carta uma data no começo da década de 60 d.C.:

  • 1. Tiago está escrevendo para corrigir a compreensão errada que os judeus dispersos tiveram da justificação pela fé, tal como descrita por Paulo em suas cartas.

Outros afirmam que ela foi escrita antes de 50 d.C.:

  1. Sua natureza caracteristicamente judaica faz crer que foi redigida quando na igreja ainda predominavam marcas judaicas.
  2. Reflete uma ordem eclesiástica simples — os líderes da igreja são chamados “presbíteros” (5.14) e “mestres” (3.1).
  3. Nenhuma referência se faz à controvérsia a respeito da circuncisão dos gentios.
  4. O termo grego synagoge (“sinagoga” ou “assembléia”) é usado em referência à reunião ou ao lugar de reunião da igreja (2.2).

Se essa data antiga estiver correta, essa carta é o escrito mais antigo de todo o novo testamento — com a possível exceção de Gálatas.

Destinatários da Carta de Tiago

Os destinatários são identificados somente em 1.1: “às doze tribos dispersas entre as nações”. Alguns sustentam que a expressão refere-se aos cristãos em geral, mas a expressão “doze tribos” seria mais naturalmente aplicável aos cristãos judeus. Além disso, destinatários judeus estariam mais adequados à natureza visivelmente judaica da carta (e.g., o emprego do título hebraico de Deus: kyrios sabaoth, “Senhor dos Exércitos”; 5.4).

Fica claro em 2.1 e em 5.7,8 que os destinatários eram cristãos. Há uma hipótese aparentemente digna de confiança de que se tratava de crentes provenientes da igreja primitiva de Jerusalém, os quais, depois da morte de Estêvão, se dispersaram pela Fenícia, por Chipre e pela Antioquia da Síria (Atos dos Apóstolos 8.1; 11.19). Isso explicaria as referências de Tiago às provas e à opressão, seu conhecimento íntimo dos leitores e o caráter de autoridade da carta. Sendo líder da igreja de Jerusalém, Tiago escreveu como pastor para instruir e encorajar seu povo disperso que enfrentava dificuldades.

Características próprias da carta

As características que tornam a carta inconfundível são:

  1. natureza inegavelmente judaica;
  2. realce ao cristianismo vital, caracterizado por boas obras e pela fé que age (a fé genuína deverá ser acompanhada — e será — por um modo de vida à altura);
  3. organização simples;
  4. familiaridade com os ensinos de Jesus preservados no Sermão do Monte (cp. 2.5 com Mt 5.3; 3.10-12 com Mt 7.15-20; 3.18 com Mt 5.9; 5.2,3 com Mt 6.19,20; 5.12 com Mt 5.33-37);
  5. semelhança com os escritos sapienciais do antigo testamento , como Provérbios;
  6. grego excelente.

Esboço

  1. Saudação (1.1)
  2. Provações e tentações (1.2-18)
    1. A prova da fé (1.2-12)
    2. A origem da tentação (1.13-18)
  3. Escutando e pondo em prática (1.19-27)
  4. Proibido o favoritismo (2.1-13)
  5. Fé e obras (2.14-26)
  6. O domínio sobre a língua (3.1-12)
  7. Dois tipos de sabedoria (3.13-18)
  8. Advertência contra o mundanismo (cap. 4)
    • Contendas (4.1-3)
    • Infidelidade espiritual (4.4)
    • Orgulho (4.5-10)
    • Calúnia (4.11,12)
    • Jactância (4.13-17)
  9. Advertência aos opressores ricos (5.1-6)
  10. Exortações diversas (5.7-20)
    • Paciência nos sofrimentos (5.7-11)
    • Juramentos (5.12)
    • A oração da fé (5.13-18)
    • Os que se desviam da verdade (5.19,20)

Fonte: Bíblia de Estudo NVI (Nova Versão Internacional) – Editora Vida

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