Autor do Livro de Naum

O livro contém a “visão de Naum” (1.1), cujo nome significa “consolo” e está relacionado com o nome Neemias, que significa “O SENHOR CONSOLA” ou “CONSOLO DO SENHOR”.

(A queda de de Nínive, tema de Naum, traria consolo a Judá). Nada se sabe a respeito dele a não ser o nome de sua cidade natal (Elcós), e até mesmo a localização geral dela é incerta.

Data do Livro de Naum

Em 3.8-10, o autor fala da queda de Tebas – ocorrido em 663 a.c. – como fato já passado. Nos três capítulos, Naum profetiza a queda de Nínive, profecia cumprida em 612. Naum, portanto, decretou essa sentença entre 663 e 612 a.c., talvez perto do fim desse período, visto que apresenta como iminente a queda de Nínive (2.1; 3.14,19).

Nesse caso, o profeta estaria situado no reinado de Josias, sendo da época de Salomão e de Jeremias, este quando jovem.

Antecedentes históricos

A Assíria (representada por Nínive, 1.1) já tinha destruído Samaria (722-721 a.c.), o que resultou no cativiro do Reino do Norte, Israel, e agora era ameaça contra Judá.

Os assírios eram brutalmente cruéis, e seus reis eram muitas vezes retratados regozijando-se com os castigos sanguinários aplicados aos povos conquistados. Conduziam suas guerras com ferocidade aterradora, arraigavam populações inteiras como políticas nacional e as deportavam a outras partes de seu império.

Os líderes das cidades conquistadas eram torturados e horrivelmente multilados antes de ser executados. Não admira que o pavor da Assíria caísse sobre todas as nações vizinhas!

Por volta 700.a.c, o rei Senaqueribe fez de Nínive a capital do Império Assírio, e ela continuou assim até ser destruiída em 612. Em data anterior, Jonas proclamaram a destruição de Nínive (Jonas 3.4), mas os habitantes se arrependeram e a destruição foi temporariamente suspendida.

Não muitos depois disso, porém, Nínive voltou-se para a sua iniquidade, desumanidade e soberba extremas. Não muito depois disso, porém, Nínive voltou-separa a sua iniquidade, desumanidade e soberba extremas.

Essa brutalidade chegou ao auge no reinado de Assurbanipal (669-627), o último grande governante do Império Assírio. Depois da morte dele, a influência e o poder da Assíria entrarm num rápido declínio até 612, quando Nínive foi consquistada.

Destinatários do Livro de Naum

Algumas palavras são endereçadas a Judá (1.12,13,15), mas a maioria delas são dirigidas a Nínive (1.11,14; 2.1,13; 3.5-17,19) ou seu rei (3.18). O livro escrito no entanto, era para os leitores judeus.

Estilos literário

O conteúdo é principalmente judicial (oráculos de juízo), com referência e vocabulário condizentes, além de sensações, visões e sons intensos. A linguagem é poética, com o emprego frequente de metafóras e símiles, retratos verbais de forte impacto; repetições e muitas frases curtas, muitas vezes estanques.

Perguntas retóricas pontuam o fluxo do pensamento, que ressalta de modo marcante a indignação moral por causa da injustica.

Temas Teológicos

O tema central do livro é o juízo que o Senhor tará sobre Nínive, por causa da opressão, crueldade, idolatria e maldade. O livro termina com a profecia da inevitável destruição de Nínive.

Conforme Romanos 11.22, Deus é bondade e severidade. Em Naum, Deus não é somente “muito paciente” e “um refugio … protege os que nele confiam” (1.7), mas também é aquele que “não deixará impune o culpado” (1.3).

A justiça e o reino de Deus finalmente triunfarão. Os reinos edificados na maldade e tirania certamente cairão, como a Assíria.

Esboço

  1. Título (1.1)
  2. O juiz de Nínive (1.2-15)
    • A bondade e a severidade do Senhor (1.2-8)
    • A derrota de Nínive e o júbilo de Judá (1.9-15)
  3. A condenação de Nínive (capítulo 2)
    • Nínive sitiada (2.1-10)
    • A desolação de Nínive contraposta a sua glória passada (2.11-13)
  4. A destruição total de Nínive
    • Os pecados de Nínive
    • A perdição de Nínive

Fonte: Bíblia de Estudo NVI (Nova Versão Internacional) – Editora Vida

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